Larissa da Silva | 26 de setembro de 2025
Entre os dias 23 de setembro e 18 de outubro, a Casa da Cultura da Guiné-Bissau realizará um Ciclo de Cinema no Museu Nacional de Etnologia (Lisboa). Com o título, “Imagens da Guiné-Bissau: Memória, Consciência e Futuro”, o ciclo conta com filmes marcantes do país.
A abertura do ciclo, na última terça-feira, contou com os filmes “A Pegada de Todos os Tempos” e “A República di Mininus”, de Flora Gomes, e seguiu de uma conversa com Rita Ié, diretora da Casa da Cultura, e Miguel de Barros, sociólogo, e moderação de Ronaldo Mendes.
O tema da conversa foi “Imagens que Libertam: Heranças e Horizontes” e Rita Ié começou por dizer que os filmes mostraram esperança e que o “espaço é de todos, partilhado, todos que vem de fora podem se integrar”. E complementa: “crianças são o futuro, mas também são o presente. Precisam ser apoiadas.”
Miguel de Barros relembra os ideais da independência da Guiné-Bissau: “Independência é garantir que as crianças tenham direito à infância”. Sobre a memória do cinema no país, Miguel lembra que o país não possui sala de cinemas hoje e que: “Cinema é memória política. Quem não tinha o estatuto do civilizado não tinha acesso no período colonial”.
Para ter informações de todas as sessões, acessem o Instagram da Casa da Cultura: https://www.instagram.com/casadaculturadaguinebissau/
Fotógrafo Carlos Alvarenga